Existem diferentes opções de Storage dentro da plataforma do Google – e nós já falamos sobre o Google Cloud Datastore, lembra? Hoje, nosso foco vão ser as outras opções, incluindo o Google Cloud Storage, Bigtable e Cloud SQL.

Ao final do artigo, você vai saber qual das opções de Storage é a mais indicada para cada caso de uso, lembrando que todas as opções disponibilizadas pelo Google são custo efetivas, seguras, confiáveis e virtualmente ilimitadas. Vamos lá?

Google Cloud StorageOpções de seção Storage do Google Cloud. 

Opções de Storage do Google Cloud

O GCS permite que você utilize a infraestrutura para armazenar dados na nuvem com garantia de 99.999999999% contra perda, “eleven nine reliability”. Seus dados estarão disponíveis quase que em tempo integral.

Uma forma de entender é pensar que armazenando 10 mil objetos no GCS, você vai perder um a cada 10 milhões de anos. Ele também é de alta disponibilidade, extremamente rápido e virtualmente ilimitado.

Tecnicamente, trata-se de uma opção de Storage do tipo BLOB, ou seja, você pode armazenar qualquer dado, como arquivos de texto, imagens, vídeos — qualquer coisa mesmo. Apesar disso, é importante lembrar que o GCS não é um sistema de arquivos, como estamos habituados a visualizar – existem até ferramentas para você ter esta visão, caso queira.

O Google Cloud Storage precisa de baixa administração, e não é necessário fazer o capacity planning, nem o pagamento upfront. Você não tem limite de dados e o armazenamento é escalável e seguro, porque eles são automaticamente encriptados em estado de rest e durante o in-flight. Quando gravada, sua informação é replicada em diversos servidores dentro de múltiplas zonas, garantindo durabilidade.

O primeiro passo para utilizar essa, que é uma das opções de Storage, é criar um objeto chamado bucket. Você pode fazer upload de informações para ele e, no momento da criação, definir em qual região ou regiões este bucket vai estar localizado.

Existem diferentes categorias para o Google Cloud Storage, cada uma para um caso de uso específico, e todas são administradas pelas mesmas ferramentas e APIs.

Standart Storage

Esta, que é uma das opções de Storage, pode ser utilizada em uma (99.9% de disponibilidade) ou múltiplas regiões (99.95%). Use o storage regional quando o o bucket for acessado frequentemente por seus componentes na mesma região, como o Computer Engine.

Nearline/Coldline Storage

Utilizado para dados que não são frequentemente utilizados, o custo dessa opção de Storage é. geralmente, bem menor, assim como a forma de cobrança muda.

Comparação entre os modelos possíveis.

Os buckets suportam controle que, quando ligado, cria uma nova versão do objeto quando ele é alterado. Você pode fazer importações offline para carregar dos seus dispositivos para o Cloud Storage, e aplicar facilmente quem pode acessar seus buckets e objetos (por padrão somente o owner tem acesso), como por exemplo conteúdo disponível para web.

Também é possível definir ciclo de vida de objetos, como transferir os antigos para o Cold Storage. Existem ferramentas para movimentar os dados de um bucket para outro e, por final, podemos criar serviços de notificação para alterações seus buckets, como novo uploads.

Funcionalidades do Cloud Storage

O Google Cloud Storage, normalmente, é o local onde ficam as informações que serão enviadas para a nuvem. Você pode utilizá-lo para importar scripts, logs, backups e imagens de máquinas. Como integra com Cloud SQL e Compute Engine, viabiliza, também, uma maneira de armazenar scripts de configuração.

Exemplos de utilização do Cloud Storage

Google Cloud Bigtable

O Google Cloud Bigtable é outra das opções de Storage e um banco de dados NoSQL, NoOps. Conhecido como wide-storage, cada objeto que você salva tem uma key, e, associado a ela, podem existir várias colunas de dados.

Ele é otimizado para trabalhar com escritas em velocidades extremamente altas e para grandes quantidades de dados – estamos falando de eventualmente petabytes de informações salvas no Bigtable.

O Google Cloud Bigtable pode ser acessado utilizando a mesma API do HBase, ferramenta popular de quem utiliza Hadoop, o que possibilita uma fácil migração de jobs para o GCP. Como todos os serviços administrados pelo Google, é seguro e oferece criptografia de dados, rest e in-flight, assim como é replicado em diferentes zonas para redundância. Também é possível controlar os acessos utilizando ACL. Atualmente, o Bigtable é utilizado por serviços como o Gmail.

Normalmente, o Bigtable é utilizado por clientes quando eles necessitam armazenar uma grande quantidade de dados de forma estruturada, maior que um terabyte.

O Bigtable foi desenvolvido para tratar volumes extremos de dados com velocidade. Você pode ler as informações armazenadas nele utilizando uma API utilizando Java ou uma interface web para mostrar informações analíticas.

Patterns de integração com o Bigtable

Dados podem ser transmitidos em tempo real com o Google Cloud Dataflow, assim como outros frameworks, como o Spark Streaming, que também oferece esta compatibilidade, além de ser escritos e lidos em batch com ferramentas como o Cloud Dataflow, Hadoop MapReduze ou Spark.

O conector do Cloud Dataflow com o Bigtable torna possível a utilização para operações como batch e streaming. Esta SDK está desenvolvida em Java e foi construída no topo do client de HBase. Você também pode conectar suas IDEs localmente ao Bigtable para visualizar as informações.

Google Cloud SQL também é uma das opções de Storage

Este é o banco de dados MySQL administrado pelo Google na nuvem. NoOps, onde todas as tarefas típicas de administração como backups e aplicação de patch, são feitas automaticamente. Você pode configurar uma réplica com o click de um botão.

Funcionalidades padrão do Google Cloud SQL

Quando você cria um Cloud SQL, define quanto de espaço, CPU e RAM precisa. Só serão cobrados a quantidade de recursos que alocados, por isso, o ideal é começar pequeno, pois é fácil escalar em um segundo momento.

Você pode criar um CloudSQL usando o Cloud Console, Linhas de Comando ou via REST, e ele é ideal para salvar dados em bancos de dados relacionais em suas aplicações cloud. As informações são encriptadas quando os dados são salvos nas tabelas, arquivos ou backups e quando são movidos pela rede.

Toda instância de Cloud SQL tem um firewall junto que habilita o administrador controlar os acessos do seu banco de dados.

Ele pode ser escalado horizontal e verticalmente, como definir 16 núcleos de processador e mais de 100gb de RAM, além de configurar réplicas. Se você conhece o MySQL, já estará habituado com a sua facilidade de utilização.

Formas de integração com o Cloud SQL

Os serviços que rodam no App Engine são autorizados automaticamente para conectar via SDK. Você pode autorizar outros serviços, como o Compute Engine e sua máquina através da configuração de firewall.

Funcionalidades de cada opção

Como vimos, são várias as opções de Storage no Google Cloud Platform. Já sabe qual é ideal para a sua demanda? Continue acompanhando nossas publicações para saber mais sobre estes e outros tópicos. Críticas, dúvidas sobre as opções de Storage e sugestões são bem-vindas nos comentários. Até a próxima.   

ADTsys Cloud Computing

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